13.2.08

VISITE O NOVO ENDEREÇO DO MUDAS JAZZ SESSIONS:
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CONCERTOS AGENDADOS PARA O 1º SEMESTRE DE 2008: http://mudasjazzsessions.wordpress.com/2008/02/18/hello-world/

18.12.07

(clique na imagem para ver o cartaz em tamanho real)

11.11.07

22 de Dezembro, 22:00 - Paula Oliveira & Bernardo Moreira "Fado Roubado"

Paula Oliveira (voz)
João Moreira (trompete e fliscorne)
Bruno Santos (guitarra)
Bernardo Moreira (contrabaixo)
Bruno Pedroso (bateria)
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Bilhetes (€20) à venda:
- na FNAC Madeira
- na Casa das Mudas
Reservas: 291 820 900
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"Há Uma Música do Povo" 4:33
Poesia: Fernando Pessoa
Música: Mário Pacheco
Arranjo:: Bernardo Moreira
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Em 2005, Paula Oliveira formou um novo grupo, com arranjos a cargo de Bernardo Moreira, com a intenção de trazer para o universo do Jazz vários clássicos da música portuguesa. Com este grupo gravou o álbum Lisboa Que Adormece (Universal), com Bruno Santos como convidado especial, e apresentou-se num grande número de concertos em salas e festivais por todo o país e no estrangeiro.

Acompanhada pelos mesmos músicos e novamente sob a direcção musical de Bernardo Moreira, lança em Novembro de 2007 um novo álbum, intitulado Fado Roubado (Universal), mais uma vez dedicado a uma leitura jazzística da música portuguesa, que vem apresentar ao Mudas Jazz Sessions. O álbum encontra-se já à venda na FNAC Madeira, em duas versões: CD apenas ou CD + DVD.

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As escolhas de Paula Oliveira têm marcas que definem o seu gosto e a sua carreira: a musicalidade dos temas e dos arranjos, a poesia dos textos. Alguns dos autores seleccionados para este disco têm ainda o mérito de ser bandeiras de uma época: os anos sessenta/setenta em que para os Festivais da Canção eram convidados poetas como Ary dos Santos, de ironia afiada ou de paixão confessa, e com ele Fernando Tordo em alguns dos seus melhores momentos. Não estava sozinho, havia outros a brilhar nos nossos palcos. Ansiava-se por uma sociedade livre, onde a arte finalmente respirasse. Presta-se aqui homenagem a esses precursores que sonharam a liberdade, sem esquecer outros, eleitos pela qualidade trovadoresca das suas composições. Vamos ouvir Carlos Paredes, com a sua guitarrra portuguesa tão intensa; Zeca Afonso, o trovador da revolta; Alexandre O’Neil, o lisboeta convicto, entre a tertúlia de café e um vôo de horizonte alargado; a comovente Sophia de Mello Breyner; Amélia Muge, numa dupla autoria de música e letra e, last but not least, Fernando Pessoa, em versos de puro fado que não destoam do permanente desassossego que lhe é próprio. Não há maior nem mais bela homenagem. O trabalho sobre a memória artística traz-nos a dimensão da alma. À música, incantatória, acrescenta Paula o segredo do dizer bem. A palavra poética transporta o seu próprio movimento, e é de notar como os músicos respeitaram a “solenidade e risco” (entenda-se memória e inovação) de que fala Sophia num dos textos. A concepção dos arranjos permite o brilho dos solos, de luz mais clara ou mais sombria, e de um lirismo ao mesmo tempo expressivo e contido, como é próprio da verdadeira criação.

Yvette Centeno

25.10.07

Sábado, 03 de Novembro, 22:00 - Alexis Cuadrado "Puzzles" Quartet

(clique na imagem para ver o cartaz em tamanho real)

ALEXIS CUADRADO – contrabaixo e composição

Alexis Cuadrado é um músico extremamente activo na actual cena jazzística nova-iorquina, nomeadamente pelo papel activo que desempenha na associação “Brooklyn Jazz Underground”.

Após estudos com os contrabaixistas Larry Grenadier e Mario Rossy (os dois contrabaixistas de eleição para Brad Mehldau), Marc Johnson e François Rabbath, Cuadrado desenvolveu uma intensa actividade em Espanha, principalmente em redor da sua cidade natal, Barcelona, com destaque para o grupo “Alguímia”, que gravou três CDs para uma das mais prestigiadas editoras do jazz contemporâneo, a Fresh Sound New Talent, o primeiro dos quais recebeu o prémio de “Melhor Álbum de Estreia Espanhol de 1998”.

Já em Nova Iorque, onde vive há cerca de dez anos, Alexis Cuadrado estabeleceu fortes ligações com vários dos músicos daquela cidade, tendo trabalhado ao vivo ou em estúdio com Kurt Rosenwinkel, Ben Monder, Mark Turner, Bill McHenry, Ben Waltzer, Chris Kase, Kris Bauman, Erik Jekabson, Alan Ferber, Bruce Barth ou John Stetch.

Na primeira metade desta década gravou dois destacados álbuns como líder, novamente com o selo Fresh Sound New Talent. Ambos os CDs (“Metro” e “Visual”) contam com músicos de excepção (os saxofonistas Kris Bauman ou John Ellis, o guitarrista Steve Cárdenas, o pianista Pete Rende e o fiel parceiro Mark Ferber na bateria) e foram alvo de excelentes críticas pela imprensa americana, britânica e espanhola especializada (ver “O que diz a imprensa”).

Integrou o grupo da vocalista três vezes nomeada para um Grammy Angelique Kidjo e tem mantido uma intensa actividade como contrabaixista de diferentes formações nos Estados Unidos e na Europa.

Formou em 2006 o Alexis Cuadrado "Puzzles" Quartet, com o saxofonista Loren Stillman, o guitarrista Brad Shepik e o baterista Mark Ferber, com o qual gravou um novo álbum “Puzzles”, que vem apresentar à Madeira, no espectáculo inaugural de uma tourné europeia que decorrerá entre 3 e 20 de Novembro. Este grupo interpretará na Casa das Mudas temas do novo “Puzzles” e dos anteriores álbuns de Cuadrado, naquele que será o único concerto em território português contemplado por esta tourné europeia do quarteto.

O QUE DIZ A IMPRENSA:

«Cuadrado exhibits maturity and emotional depth as a composer, bandleader and soloist.» David R. Adler, www.allaboutjazz.com

«Cuadrado's sextet makes an impression on "Visual".» Ron Wynn,JazzTimes

«Visual is consistently good music by a smart, lateral-thinking musician.» Nate Dorward,Cadence

«Visual is a delicatessen for the true jazz gourmets.» Pere Pons, AVU

«There's no doubt about his distinctiveness.» Jack Cooke, Jazz Review (U.K.)

«The Future of Spanish Jazz is in good hands.» Miquel Jurado, El País

«In addition of being an excellent soloist, Alexis Cuadrado is a high-class composer.» Vicente Ménsua, Cuadernos de Jazz

«Cuadrado is hammering out a signature sound.» Peter Aaron, www.allaboutjazz.com

«From his bass, Alexis Cuadrado demonstrated being a consistent rhythm generator, unhesitant to incorporate traits of contemporary music and percussive effects to his already spectacular use of the instrument.» Karles Torra, La Vanguardia

«Alexis cuadrado, a great creator that came from New York» Pamela Navarrete, Diari de Terrassa

«On Metro, Cuadrado confirms his solidity as a composer, and a great hability to feature his wonderful musicians.» J. A. Cararach, El Periódico de Catalunya

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LOREN STILLMAN – saxofone alto

Loren Stillman é uma das mais fortes revelações do jazz dos útlimos anos, tenho recentemente sido considerado pela revista JazzMan como um dos 10 melhores saxofonistas alto.

Aluno de Lee Konitz e David Liebman, Loren Stillman angariou já dois “Outstanding Performance Awards” (1996 & 1998) e foi considerado “Rising Star Jazz Artist Award” em 2004 pela revista Down Beat. Sendo igualmente um compositor de elevada craveira, Stillman recebeu, em 2005, o “CMA/ASCAP Award for Adventurous Programming” e o “ASCAP Young Jazz Composers Award”.

Tendo gravado o seu primeiro álbum como líder aos 15 anos de idade, com, Loren Stillman conta já com nove CDs como líder (para as editoras Soul Note, Fresh Sound New Talent, Steeplechase, Nagel-Hayer e Pirouet), tendo contado, ao longo da sua carreira, com ilustres como o guitarrista John Abercrombie, os pianistas Russ Lossing e Gary Versace, os contrabaixista Scott Lee e John Hebert e o baterista Jeff Hirshfield.

O QUE DIZ A IMPRENSA:

«Loren Stillman has emerged from prodigy status into a player of great interest. While using traditional instrumental formats and settings, the altoist has an approach to tunes that sound fresh and different.» Donald Elfman, www.allaboutjazz.com

«Loren Stillman is one of New York's best alto saxophonists, and has gained the distinction well before reaching age 30.» David Adler, JazzTimes Magazine

«Lee Konitz on steroids" is how John Abercrombie once assessed Loren Stillman, referencing the then 21-year-old alto saxophonist's ability to conjure long, lucid melodic lines out of abstract raw materials with on-top-of-the-beat, across-the-barline phrasing and resonant tone. (…) a detailed compositional vision (…) Keyboardist Gary Versace, here on acoustic piano, matches the leader's virtuosic execution.» Ted Pankin, Downbeat Magazine

«That a twenty-something musician like saxophonist Loren Stillman can release an album as mature, well-conceived and personal as It Could Be Anything is clear evidence that creative jazz with a difference is still being made and that it's premature to be ringing its death-knell.» John Kelman, http://www.allaboutjazz.com/

«(...) in jazz music where players carry on into their 80's, Loren Stillman at 23 is like a ten year old playing major league baseball. (…) It Could Be Anything features the leader's sweet tone matched with fluid soloing, satisfying melodies, clever countermelodies, and taut rhythmic interplay.» Jeff Stockton, www.allaboutjazz.com

«Occasionally a totally new CD finds its way to the player, and from the music’s very first notes, just totally entrances both mind and body. These magical times are rare, but this is really what jazz is about. Furthermore, a CD that manages to make this kind of impression almost always remains able to over time, even years later. How Sweet It Is is one such effort. It is one of those rare releases that draws one in willingly without demanding anything, yet is so seductive and powerful that time seemingly stops for its duration.» Budd Kopman, www.allaboutjazz.com

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BRAD SHEPIK – guitarra

Brad Shepik tem sido o guitarrista de eleição de vários dos mais destacados músicos do jazz actual. Jim Black, Chris Speed, Charlie Haden, Carla Bley, John Zorn, Andy Laster, Franz Koglmann, Ken Schaphorst ou Joey Baron são alguns deles, mas mais relevantes ainda serão as suas particpações com dois dos mais visionários músicos da actualidade jazzística: o baterista Paul Motian (na sua Electric Bebop Band) e o trompetista Dave Douglas (no Tiny Bell Trio, a única formação de Douglas que inclui guitarra).

Como líder, Shepik tem gravado vários CDs desde o final dos anos 90: “Short Trip” e “Drip” (ambos na editora Knitting Factory), “Loan”, “Well” e “Places You Go” (todos na editora Songlines).

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MARK FERBER – bateria

Mark Ferber tornou-se, ao longo da última década, num dos mais activos bateristas de jazz em Nova Iorque, contando com mais de cinquenta gravações em discos por, entre muitos outros, Anthony Wilson, Alexis Cuadrado, Bob Sheppard, Mika Pohjola, Deidre Rodman, Erik Jekabson, Darek Oles, Russ Johnson, Dan Pratt, Bryn Roberts, Jonathan Kreisberg, Taylor Haskins, Pete McCann, Ari Ambrose, Jason Rigby, Alan Ferber ou Ralph Alessi.

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Workshop com o Alexis Cuadrado "Puzzles" Quartet
Conservatório - Escola das Artes
Domingo, 04/11/07, 15:00 - 18:00.
Custo da inscrição: 30 euros (com direito a desconto de 25% no concerto do dia 03 na Casa das Mudas).
OBJECTIVOS
Os membros do ‘Alexis Cuadrado Puzzles Quartet’ são educadores experientes. Todos eles têm estado envolvidos no ensino da música praticamente desde o início das suas carreiras, e no total, a sua experiência combinada atinge cerca de 60 anos! São todos parte da comunidade jazzística de Nova Iorque, a mais vibrante e criativa do mundo.
O Workshop cobre vários aspectos relevantes da vida do músico improvisador. O objectivo fundamental é mostrar aos alunos o que devem fazer para despertar a sua criatividade interior, e para elevarem os seus conhecimentos (qualquer que seja o seu nível) a um nível superior de excitação.
Este Workshop tem sido apresentado com grande sucesso nos seguintes locais : Taller de Músics, Barcelona ; Escuela de Música Creativa, Madrid ; Maine Jazz Camp, Maine, USA ; Oficinas de Jazz, Guimarães, Portugal; e será apresentado este Outono em ESMUC, Barcelona.
DESCRIÇÃO DO WORKSHOP
A aula dividir-se-á em duas partes de cerca de 01h 20m cada, com um intervalo de 20 minutos. No total, terá a duração de cerca de 3 horas.
Na primeira parte, o quarteto tocará algumas composições num formato de pequeno concerto, durante 45 minutos. Aos estudantes serão facultadas previamente cópias das músicas e assim podem acompanhar a música observando as partituras.
Depois do concerto, a banda explicará o conceito e abordará detalhes respeitantes a distintos aspectos técnicos das composições e à forma como é feita a abordagem de cada tema, cada solo, cada acorde, etc. Seguir-se-á um tempo de perguntas e respostas, sendo intenção do quarteto promover um diálogo vivo com os participantes no Workshop.
Na segunda metade da aula, os alunos serão convidados a tocar com a banda, que proporá temas naturalmente adequados ao nível de execução dos participantes. Se o número de alunos for elevado, poderão formar-se vários grupos, trabalhando sobre diferentes temas. É importante que todos os estudantes permaneçam na mesma sala, para poderem observar o progresso dos vários grupos.

15.10.07

Sábado, 20 de Outubro, 21:30 - Bernardo Sassetti solo (concerto comentado)

(clique na imagem para ver o cartaz em tamanho real)
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Entrevista a Bernardo Sassetti por António Branco para a revista Jazz.pt pode ser lida na íntegra aqui:
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O QUE DIZ A IMPRENSA:
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(...) a beautiful and unexpectedly compelling record. (…) After a rapt reading of “A Time For Love” to commence matters, it works through seven originals and two pieces (one played twice) by Federico Monpou, each list by the most luminous touch at the keyboard and enlivened by outstanding work from bassist and drummer (…) it’s a measure of the group’s working powers that these serene waters actually conceal some quite hard and purposeful musical thinking. Either way, a truly wonderful set (…) Richard Cook & Brian Morton, “The Penguin Guide to Jazz”, eighth edition, sobre Nocturno
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(...) el magnífico hacer de Sassetti como intérprete y compositor y el acompañamiento de dos magníficos músicos (sobresaliendo el contrabajista Carlos Barretto) hacen de esta obra un viaje ora plácido y relajado, ora profundo e intenso, pero siempre con un bello discurso. (...) Bonito disco, de aires clásicos que debieran ayudar a un mayor reconocimiento a nivel popular de un pianista y unos músicos magníficos. José Francisco Tapiz, www.tomajazz.com, sobre Nocturno
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Depois de ter elevado a fasquia com "Nocturno", na opinião do "Improvisos Ao Sul" um dos melhores discos de jazz de sempre gravado por músicos portugueses (...) António Branco, http://www.improvisosaosul.weblog.com.pt/, sobre Nocturno
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As serious as it can get, is the best description of pianist Bernardo Sassetti's solo effort Indigo. The pianist, known for his Portuguese/Brazilian jazz, displays his classical training here. Silence and space prevail, as this very thoughtful recording unfolds. Connection to Bill Evans are made, yet Sassetti eschews the melancholy for sober thoughtfulness. Comprising two-thirds originals the recording is balanced by covers that include Rodgers and Hart and Thelonious Monk. In these tracks, you appreciate the exactitude and feeling Sassetti conjures from his instrument. Monk's gruffness is replaced with Sassetti's precision, yet nothing of Monk's spirit is lost in this perfect translation of poetry. Mark Corroto, http://www.allaboutjazz/, sobre Indigo
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Há palavras que têm a capacidade de definir, sozinhas, todo um acontecimento. O que aconteceu neste fim-de-semana foi a consagração de Bernardo Sassetti. (...) o pianista conseguiu com as últimas edições discográficas - “Nocturno” (2002) e “Índigo” (Trem Azul, 2004) - impor o seu nome como absolutamente incontornável na cena musical do nosso país. Os rendilhados clássicos do seu piano já são uma marca registada e o seu nome é uma referência obrigatória (...) Este fim-de semana foi todo dele. Bernardo Sassetti já sabe o que significa "consagração". Nuno Catarino, http://aformadojazz.blogspot.com, sobre um concerto de Bernardo Sassetti no Hot Clube de Portugal
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Bernardo Sassetti está na moda. Sassetti é hype. Não é exagero, se tivermos em conta que em menos de uma semana o pianista deu dois espectáculos em salas diferentes na mesma cidade e em ambos as salas estavam esgotadas (...) Sassetti é hype. É verdade, mas não é culpa dele. Ou talvez seja. Ele aperfeiçoou a sua música e cada vez mais pessoas gostam. Quer seja através do genial “Ascent” ou deste irmão menor “Alice”, Sassetti conquista-nos. Que o hype se mantenha por muito tempo, se Sassetti continuar a fazer música sublime. E que venha a glória internacional, que é merecida. Nuno Catarino, http://www.bodyspace.net/, sobre o concerto de apresentação de Alice, no Teatro Maria Matos
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And there you have it: Sassetti is at home in jazz, cinema and classical realms. His fans should come from listeners of Keith Jarrett, Bill Evans and Brad Mehldau. His music oozes a rich contemplative side, but it doesn’t suffer from overindulgence—it probes the depths without being over-sentimental. (…) Kudos to Bernardo Sassetti and this most beautiful recording. Mark Corroto, http://www.allaboutjazz.com/, sobre Ascent
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(…) Terá havido como que uma transformação e as composições aqui apresentadas, de depuração em depuração, terão atingido um mais elevado grau de pureza. (...) Ascent é assim um belíssimo disco que parte do silêncio e que para ele caminha. Enquanto a incógnita for superior à certeza, a música de Bernardo Sassetti não perderá o encanto do seu “carácter abstracto, suspenso, inacabado”. Ricardo Gross, revista Jazz.pt, sobre Ascent
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(...) um dos mais belos concertos a que o ano de 2005 assistiu. (...) O piano de Sassetti continua a ser um depósito sensível onde cada nota arrasta sentimento. E as novas músicas parecem reforçar as suas capacidades de composição. (...) O piano é, naturalmente, o ponto de união entre todos e quando todos se reúnem a fusão resulta natural e a música sobe às nuvens. (...) “lirismo” é uma palavra que se repete muitas vezes. Mas agora há novos elementos, mais diversidade, espaço para a improvisação colectiva (um dos momentos mais entusiasmantes). Bernardo Sassetti tem vindo a crescer (Nocturno e Indigo já são dois marcos) e, a julgar por esta amostra ao vivo, o novo disco promete ser mais um degrau alcançado nesta evolução. (...) À saída, duas certezas: a confirmação de um talento enorme e mais um grande passo em frente. Nuno Catarino, http://www.bodyspace.net/, sobre o concerto de apresentação de Ascent, na Culturgest
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(…) A superb achievement in terms of arrangement and orchestral direction, (…) "Unreal" is the definitive affirmation of a musical genius and one of the best records coming from Portugal in many years. Very highly recommended. Excertos do texto de apresentação de Unreal Sidewalk Cartoon, por Rui Eduardo Paes, editor da revista Jazz.pt
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Adding to his appealing discography, the soundtrack sounds of Unreal: Sidewalk Cartoon is a great listen. Mark Corroto, http://www.allaboutjazz.com/, sobre Unreal: Sidewalk Cartoon
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O pianista Bernardo Sassetti vive um momento particularmente feliz na sua carreira. Depois do sucesso alcançado com as edições recentes de Ascent e Alice, apresenta agora um projecto ambicioso de nome Unreal: Sidewalk Cartoon. (...) uma fantástica multiplicidade rara de sons, sobre os quais a intervenção ocasional do piano de Sassetti, bem acompanhado pelo saxofone de Perico Sambeat (também convidado), acrescenta alguma cor melódica. (...) Agora que o ano está a acabar, aqui fica mais um exemplar de uma óptima colheita que levou o jazz português a expandir-se para lá das suas próprias fronteiras. Nuno Catarino, http://www.bodyspace.net/, sobre Unreal: Sidewalk Cartoon
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(...) a síntese de estilos e estados de espírito que Sassetti conseguiu aqui alcançar é de tal forma bem sucedida que resulta num universo musical verdadeiramente novo. “Unreal: Sidewalk Cartoon” é não apenas um indispensável álbum de jazz, porque nem só de jazz ele trata, mas tão simplesmente uma das mais surpreendentes ofertas musicais dos últimos anos. (...) É, em última análise, dessa inspirada reciprocidade entre composição e execução que surgem obras de tão elevada perfeição quanto esta, em relação à qual se deverá esperar tudo menos a indiferença do público. A consumir sem moderação. Paulo Barbosa, revista Jazz.pt, sobre Unreal: Sidewalk Cartoon
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(...) d’une rigueur extrême dans son architecture et d’un raffinement de timbre exquis, cette longue suite cottonneuse est un veritable chef-d’ouevre de poésie onirique fondé sur un travail de composition et d’orchestration d’une sophistication et d’une precision rares. (…) Du très grand art. (CHOC – exceptionnel) Stéphane Ollivier, Revista JazzMan, sobre Unreal: Sidewalk Cartoon
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Bernardo Sassetti, Carlos Barretto e Alexandre Frazão têm cada um deles múltiplos projectos separados e são certamente dos mais talentosos músicos de jazz do nosso país. (...) A verdade é que neste trio o entendimento é tão forte que cada um consegue prever os caminhos que os outros vão seguir e assim preparar-se para a justa resposta imediata. (...) O profundo conhecimento que cada um tem dos outros dois parceiros, do modo como funcionam, e da sua qualidade musical, da sua personalidade, não poderia resultar num jazz estéril e inerte, sem direito à surpresa. (...) E não é que conseguem mesmo? Excertos do texto de apresentação do concerto “Bernardo Sassetti Trio - 10 Anos”, na Culturgest, da autoria de Rui Eduardo Paes, editor da revista Jazz.pt
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